quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Este mês já vamos no post 72...

Reparei sem querer, pois estas coisas só me acontecem por mera coincidência, que foi meu o primeiro post número 69 deste gatil. Podem confirmar. Isto da sorte e do azar, o acaso, tem destas pequenas alegrias e no meu caso concreto é mesmo de uma alegria que estou a falar. O valor simbólico do número em questão, conotado com um agradável esforço de partilha, leva-me a aproveitar a dita coincidência para homenagear este Dia Mundial da Poupança com um post baseado no pretexto mais à mão, uma conta de sumir. É que eu sou o GatoCão e isso confere-me uma mais valia quando toca a somar sessenta e oito mais um… Claro que me refugiarei na abordagem menos embaraçosa para mim e para quem me lê, tentando poupar-nos aos detalhes daquilo que a cabeça a mais (a do canídeo em mim) se entretém a fazer enquanto o lado felino se debate com uma das pontas do nove ou do seis. Até porque acredito ser fácil de imaginar, mesmo para quem só tenha ouvido falar, por onde se poderia fazer sentir a matemática elementar desta multiplicação assegurada pelo lado cão da minha natureza ambígua. Concentro-me então na vertente mais picante que resulta desta natural aptidão de um gato como de um cão para utilizar a língua, um impulso irreprimível que nos torna particularmente hábeis (e nem por isso menos receptivos) na utilização desse instrumento de cálculo que a minha morfologia eleva ao quadrado nas contas das mais arrojadas gatas que me toca satisfazer em termos numéricos e que, neste caso específico, é sempre setenta menos um. E isto não tem mérito algum, tenho disso a perfeita noção. Esta insólita aptidão é fruto de um erro genético que não posso usar a meu favor quando argumento, mais um prazer possível para as papilas gustativas em causa, com o sabor das palavras mergulhadas no molho agridoce da minha dupla imaginação. A perspectiva sensorial do felino por oposição ao desejo animal, voraz, do descendente de lobo que me uiva do lado oposto a sua presença complementar. Alguém poderá questionar o propósito de um discurso assim. E eu esclareço que em parte de mim há algo que esqueço quando estou entretido a calcular à beira das sete dezenas num dos extremos da equação. A uma boca em silêncio, ocupada a arredondar os resultados finais, corresponde sempre a outra boca. Aquela que fala demais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Memória de curta duração

Aqui há dias li num dos blogs do meu "Me Liga, Vai!" (ver na Malandreca) que haviam meninos que adoravam entrar na loja da Woman Secret, porque a mesma os deixava extasiados.
Não pela lingerie e o pinote que isso poderia provocar (convenhamos que ter tusa apenas com lingerie, deformada, composta num cabide é no mínimo estranho, mas há tarados para tudo...isso faz-me lembrar um certo menino que conheci que queria por tudo ficar com um soutien meu e cheirá-lo repetidamente...enfim, adiante que isso são outras quaresmas), mas pelo sentimento que a loja provoca, pelo design...o caraças. É pela lingerie, amores. Gosto da Woman Secret, sim. Confesso. Sou consumidora voraz dos seus produtos. O macho era agraciado em cada fim de semana de pinocada com mais uma apresentação de lingerie feminina adquirida nesse estabelecimento comercial. Até que um dia... Lingerie preta, transparente, folhos q.b...era uma espécie de corpete, digamos. Daqueles que deixa toda a grama cair no sitio certo, por mais elefantiase que uma pessoa possa ter em certas partes do corpo. Era daquelas peças abençoadas (mulheres, sabeis do que falo).
-Bem! Que espéctaculo! Adoro isso! Ficas mesmo muito sexy. (silêncio) -Err....que se passa? -Nada, nada. Isto já eu vesti da vez que fomos passar o fim de semana ao Alentejo, e na altura não ficaste tão entusiasmado...até estranhei. -O quê? Mas...mas não me lembro disso. ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR ERROR DELETE DELETE DELETE DELETE DELETE DELETEDELETE DELETE DELETEDELETE DELETE DELETEDELETE DELETE DELETEDELETE DELETE DELETEDELETE DELETE DELETE Então mas isso é coisa que se diga? Quando a gaja só quer ouvir um "Pois devia estar doido, porque nunca me pareceste mais sexy do que com essa lingerie", sai um "não me lembro"? Ok, acho que por agora mantém-se a boa cuequinha de algodão branco que essa ao menos não se mete no meio das nossas nádegas (vulgo, rego para ser bem javardolas). E é se queres! Malandreca

E esta hein?

Pronto, ultrapassamos o animal que faltava, o HOMEM. Agora sim podemos governar o mundo! Pelo menos temos a prova de que sim, de facto somos capazes. Esses humanos que se cuidem...

Já Estiveste a Miar Melhor...

Uma das coisas a que um autor da blogosfera (soa bem, não soa?) não pode permitir-se é deixar que o colem a determinado estilo, imagem ou assunto. Eu gosto do assunto sexo, excepto na terminação. Devia chamar-se sexa e só assim me sentiria capaz de abraçar o tema com ganas de Murcon. Mas dizia eu que gosto do assunto, mesmo as mariquices que lhe são associadas (normalmente pelas gajas) como o amor e outros floreados que funcionam na cama a sério como autênticas colchas muito decorativas mas que se retiram quando nos queremos deitar. Ou seja, eu gosto muito da sexa mas quanto ao amor acho que (por causa das gajas) só serve para atrapalhar uma boa queca na maioria das ocasiões. Perdoem-me esta súbita inversão no tom dengoso habitual mas não podem fingir alguma surpresa. Eu sou o CatDog e são dois os extremos de mim a pedirem a palavra. E hoje entendeu falar o meu extremo pragmático, aquele que contabiliza as horas de prazer desperdiçadas em nome do amor que alegadamente e na maioria dos casos temos que (fingir/provar behond reasonable doubt) sentir para podermos usufruir do privilégio de um momento íntimo com uma dama. Basta-me a paixão endiabrada, aquela que se instala de repente no corpo da pessoa e raramente descarrega a mobília em primeiro lugar no coração. No fundo basta-me a tesão espontânea que brota como flor selvagem por entre as fendas no alcatrão da estrada, desde que devidamente justificada pelo calibre de um mulherão. Mas às gajas, a maioria, só interessam os contornos do romance (até ao dia em que 13 ou 14 centímetros de love e mais dois dedos de conversa não bastam e o caldo entorna), encurralando-nos muitas vezes entre a opção mentir/omitir descaradamente ou perder a oportunidade por causa do que, em face do índice de divórcios/separações, constitui quase sempre uma falsa questão… Está lançada a dita. Conteste quem achar que é mentira ou assim. A miar é que a gente se entende.

sábado, 27 de outubro de 2007

Doutor

Há coisas que irritam mais o Pussycat do que o facto da Gata Pingada, décadas mais velha do que eu, andar na noite e eu ter de estar a trabalhar. É essa mania, tão típica aqui em Coimbra do Senhor Doutor. Aqui toda a gente tem o Dr. antes do nome. Às vezes parece-me que as pessoas nem têm nome próprio. São apenas Doutor. Uma pessoa vai à papelaria e é tudo Sodôtores. Vai comprar pão e só se ouve os empregados: ó sôdotor isto, ó sodôtor aquilo. Já apanhei cartões de crédito com o título Professor Doutor. Eu acho que já sei que nome dar ao meu futuro (longíquo) filho: Doutor. Assim, nunca vai enganar.

Let's play?

Cenário- Bairro Alto (Free Friday, desta vez.)
Pingada e amigos dançam animados. Pingada faz palhaçadas: dança como se estivesse a mergulhar com a mão no nariz, faz coreografias à anos 60, rodopia, galhofa. Grupo de mocinhos à procura de engate riem-se descaradamente. O mais afoito (quem sabe se incentivado por uma daquelas apostas ao bom gosto do género masculino?) aproxima-se:
Engraçadinho- Tu és uma brincalhona...
Pingada- Oh yeahhh, porquê? Também queres brincar?
Engraçadinho- Hummm. (mente perversa a mil á hora) Quero! (aproxima-se com ar lambão)
Pingada- Sabes jogar ao "Mamã dá licença"?
Engraçadinho- Não. Ensinas-me? (sorriso macabro na cara)
Pingada- Repete comigo: "Mamã, dá licença?"
Engraçadinho- Mamã dá licença?
Pingada- Dou. Agora repete. "Quantos passos?" e depois moves-te no sentido que eu te disser.
Engraçadinho- Ok. Quantos passos?
Pingada- Cinco à caranguejo.
Engraçadinho- À caranguejo? Mas o caranguejo anda para trás!
Pingada- Precisamente... És o elo mais fraco: adeus!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Colecção Outono - Inverno '07

Para fazer frente a este Inverno que se adivinha frio aqui fica a minha sugestão de moda, umas camisolas bem quentinhas vindas directamente das mais finas casas de "haute couture" de Paris! Os gatos ficam claramente mais charmosos e as gatas muito mais sedutoras!

Acerca de nuestras hermanas

Não chegam aos calcanhares das portugas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

BLIND DATE

Ontem fiz soar o teu nome pelas ruas da cidade ao longo de uma madrugada cujo frio se relacionava com a temperatura no meu peito de forma inversamente proporcional. Gritei-te bem alto, sentado num muro, abafando com esse chamamento berrado (que imaginei sussurrado aos ouvidos do teu coração) os latidos inócuos da matilha que em vão tentou silenciar o meu intenso miar que ambicionei tão melodioso como uma serenata. O apelo cantado a uma gata que me eriça os pelos do dorso, a forte emoção que não esqueço de cada uma das vezes que respondeste à chamada, amante, com um som tão incandescente como o brilho do teu olhar felino quando este reflecte as escassas luzes da noite que oculta por entre a penumbra o tesouro que (te) quero encontrar afinal. E esse mapa escondido assim, traçado nas estrelas que te guiam até mim, será sempre o segredo mais bem guardado desta nossa paixão marginal.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Jovem! Queres criar um blog?

cartoon from www.weblogcartoons.com

Cartoon by Dave Walker. Find more cartoons you can freely re-use on your blog at We Blog Cartoons.

Ao andar pela net, perdida, enquanto o site da TMN não carrega para ver qual é o telemovel que ele estão a vender a 6 euros,dou sempre uma voltinha pelos blogs que tenho guardados no meu estaminé. E deparo-me com a realidade de que isto é mais ou menos como nos anuncios: ou tens pais ricos, ou falas de sexo, ou falas das bronquices do povo português, ou és web-designer cheio da pinta que até arranha umas coisas no Photoshop e até sabe XML, ou és gaja (sociedade anónima onde me incluo) e portanto tens de deitar cá para fora o desespero que sentes por seres gaja e "dasss! estou farta de tentar perceber homens", ou és gajo e falas de carros/motas e/ou desportos radicais intercalados com um "dassss! estou farto de tentar compreender as mulheres!"...enfim. E depois há aquela categoria das pessoas que simplesmente gostam de ter umas diarreias mentais de vez em quando... Como hoje.

Lux Jazz Sessions

Para quem gosta de novidades, aqui fica a informação gentilmente cedida pela Maga . Enjoy! Lux Jazz Sessions 24Out / 23h00 entrada livre Concerto de apresentação do primeiro disco do pianista Júlio Resende "Da Alma" "Diz-se que é nos sonhos que as almas abandonam a sua prisão-corpo e viajam sem constrangimentos das leis físicas, atravessando paredes, quebrando distâncias. Daí que nos sonhos possamos fazer coisas sobre-humanas. Somos nos sonhos maiores do que o próprio mundo, porque nos sonhos somos o próprio mundo, criamo-lo. O que anseio da minha música é esta liberdade criadora da alma nos sonhos, e é no jazz e na sua valorização da liberdade que a minha alma encontrou o seu sonho" Júlio Resende

Mulher-Compras-Homem

Se há coisas que eu não percebo é a relação mulher-compras. Domingo passei a manhã no IKEA. Ia morrendo!!! Putos aos saltos tipo coelhos, elas histéricas "ai esta coisa(?) pra pôr as velas? E este "abajour", querido? E este tapete persa cor de burro quando foge?? AAAAAiiii era mesmo esta cama que eu queria!! Tenho muitos faqueiros??? Mas olhaaaaa, este é em aço inoxidável! E esta frigideira?? Anti-esturro!!! 267 euros, achas que é muito????? Como podes dizer umas coisas dessas??????".
Ah! E eles de tromba e a espumar da boca, que é sempre tão agradável... E depois de 40.000 coisas escolhidas, a maioria exemplares exactos, apenas de cores diferentes, quem é que carrega com as coisinhas quem é, quem é?? Quem é que, chegados a casa, os monta, quem é quem é??? Os homeeeens. Sinto-me explorado, que vocês!!! sim, vocês!!!!!!! É SÓ PARA QUE NOS QUEREM: ELE É PARA MECÂNICOS, ELE É PARA CARPINTEIROS, ELE É PARA ELECTRICISSSSTAAAAAS, ELE É PARA ESCRAVOS SEXUAIS... Ops, isto podem escravizar-me à vontade que não me importo, comprem-me comprem-me, chicoteiem-me, levem-me para as vossas casas, ó que este humilde servo só tem amor pra vos dar! Se forem jeitosinhas, claro. Se não, tb não faz mal que eu geralmente tou sempre vendado para aprazer as vossas fantasias ... não gosto, mas faço o esforço. Vá, mas posto este devaneio, expliquem, por favor, porque é que as mulheres é esta loucura toda, e nós, homens, é só chegar e comprar. Geralmente a primeira que encontramos e a mais baratinha. É fácil, é simples, é não-stressante. Porque, simplesmente, não podem ser asiiiiiim? Levam-me à loucura...!!!! Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Dois Gatos para um Poleiro

Ontem fartei-me de rir ao saber o desenlace do Campeonato do Mundo de Formula 1. Andava eu a derrapar de um lado para o outro na minha casa (ainda não percebi muito bem como travar neste chão novo e é ver aqui o BG a ir em frente quando era suposto fazer uma virada na 1ª à direita. Esta porcaria de chão escorrega que é uma coisa parva) quando olhei para a TV e vi um fulano loiro vestido de vermelho a festejar à grande. A principio pensei que fosse uma vitória isolada do Raikkonen (para os mais desligados, piloto da escuderia Ferrari), mas depois de um olhar mais atento percebi que não. Afinal ele era o novo campeão do mundo de fórmula 1. Mas como era possível. O puto novo, O Hamilton preparava-se para ser um campeão histórico devido à precocidade do seu 1º título na sua curta carreira. Esse é que era suposto ser o campeão do Mundo. Estava todo o mundo à espera, principalmente a McClaren. Não foi. Então e o Fernando Alonso? Está bem, que estava de costas voltadas para o resto da equipa, que preferia o britânico em detrimento do comportamento intrépido do espanhol, mas era ele o segundo provável favorito. Mas também não foi! Ora esta, só um cataclismo impediria um destes dois serem campeões do mundo. E foi mesmo isso que aconteceu. Alonso teve um desempenho mediocre no circuito de Interlagos e Hamilton cometeu demasiado erros. Resultado, Raikkonen, o rei das borgas ganhou, somando mais uma vitória para a ferrari. Eu não ligaria muito a esta história, mas faz-me lembrar aquela malta que está entretida a discutir e que se esquece que atrás vem gente. Recordo-me perfeitamente de quando era mais novo, que andava tão ocupado a eliminar a concorrência (entenda-se, gato que queria a minha gata) que quando dei por isso, ela já andava bem entretida com outro gato bem mais inteligente que os dois estúpidos que se entretiam entre si. Os pilotos da McClaren andavam entretidos em disputas internas e viram-se ultrapassados por alguém que vinha atrás, e que esperava apenas mais um erro para se sagrar o verdadeiro detentor do troféu. Moral da História: foca-te no prémio e não te afastes do objectivo. À minima desatenção papam-te tudo e tu ficas com as migalhas. "Camarão que dorme, a onda leva!"

Ninguém pára a Pingada, ninguém pára a Pingada... Olé!

There I go!

domingo, 21 de outubro de 2007

Free Saturday: o verdadeiro reggaebofe- perdão!- regabofe!

Cada relação cose-se com as suas próprias linhas. A minha, para sobreviver com dois elementos minimamente satisfeitos individualmente, criou um conceito chamado "Free Saturdays".
"E em que é que consiste os Free Saturdays?"- perguntam-me vocês em uníssono tal coro de Santo Amaro de Oeiras. Pois que consiste no facto de eu e o Mr. Pingado termos programas alternativos aos sábados à noite de forma individual, isto é, cada um faz o que bem lhe der na real gana aos sábados à noite.
E, se o bom do Pingado é um tipo assim para o caseiro, cliente VIP no video-club cá da aldeia e grande amante de pipocas; já a boa da Pingada não perde uma rambóia com os amigos de solteira.
Na passada quinta-feira, telefonou-me a minha prima caçula: "Pingadinha, pus o teu nome e o da Ritó na guest-list de uma mega-festa reggae imperdível que vai haver no sábado à noite no Bauhaus. Alinhas, não alinhas?"- adoro perguntas retóricas vindas de miúdas de 17 anos. Mesmo que não me apetecesse, era lá possível recusar um convite com uma voz melosa daquelas?
E lá vamos as três primas: Kikas, Ritó e Pingada para um serão que prometia.
Chegadas à famigerada discoteca, percebemos que quer eu quer a Ritó estavamos a contribuir para o aumento da média de idades dos convidados but... "who cares"?! Lembrei-me logo da tia Maya com a sua famosa frase que fez manchete na TV 7 dias "Os homens da minha idade são um caco!". E já que estávamos entre miudagem de 20 anos acabadinhos de fazer, iríamos curtir milhões a geração de 90 mas, claro que para isso, era preciso álcool. Muito álcool.
Entre o segundo e o terceiro vodka tónico, os rapazes pareceram-me subitamente com menos acne e comecei a achar graça aquele gingar de dançar o reggae, assim como quem vai às vindimas pisar uvas. E alinhei porque "em Roma sê Romano". E quando dou por mim, tenho um miúdo giro alapado à minha traseira e eu quase a sentir-lhe a "tesão de mijo". Afasto-me discretamente, mexo na farta cabeleira loira com a mão da aliança e o tipo... nada!
Saio da pista e emborco o quinto vodka tónica. O mocito sempre por perto sem baixar guarda (literalmente). A Ritó ria a bandeiras despregadas, enquanto travava conhecimento com o barman de serviço (imperativo para quem frequenta discotecas em que cada bebida custa 6 €!).
Damos as duas um giro para despistar o rapaz, zarpamos para o segundo piso, quando ao longe o avisto com a minha prima Kikas, com um ar completamente destroçado. De repente, os nossos olhos encontram-se novamente, eu faço um ar de terror, os olhitos dele abrilhantam-se, vejo-o apontar para mim e a Kikas a partir-se, completamente, a rir...
O resto da noite, até ao 8º vodka tónico, está meio difuso na minha memória. mais reggae, mais álcool, a Ritó a curtir com o barman, eu a dançar sozinha com o copo na mão sem dar cavaco a ninguém e, finalmente, a conversa que tivemos as três no taxi a caminho da minha casa:
- Pingadinha- essa do meu ex-namorado ficar embeiçado por ti e de te achar uma versão mais mulher de mim, sem saber que éramos primas, é de bradar aos céus! Segunda-feira, todo o liceu vai saber da "barra" que lhe deste, àquele convencido!- Kikas a rir-se, entusiasticamente.
- Pingada, quando o outro barman, colega do meu novo "amigo", me pergunta se valia a pena convidar-te para barmaid do Bauhaus, escavaquei-me a rir! Estás a imaginar: Directora de Recursos Humanos em full-time, barmaid em discoteca de miúdos em part-time? Brilhante! Os empregados da tua empresa pagariam umas boas massas por esta informação!
E se fossem as duas para o reggae que vos parta?!
(O problema dos Free Saturdays são os Undertowed Sundays- aiiiii!)

Ops, foi sem querer...

Durante anos, as mulheres têm conseguido desviar a nossa atenção. Falam de impotência masculina (rotos!), dão imensa importância à metrossexualidade (rotos!), iniciam debates inúteis e ridículos sobre monogamia (rotos!), filhos (rotos!), casamentos e depilação (rotos, rotos!). Fazem até posts softcore em blogs de referências com fotos de homens em banheiras, fazendo os blogs em questão algo abichanados. Tudo para que os homens nunca se lembrem dessa grande questão feminina:o peido de cona. O peido de cona, ao contrário do que elas nos querem fazer acreditar, não é nenhum mito: existe mesmo. Serve para anunciar que a mulher está saciada sexualmente, e pode ser considerado como o equivalente do arroto que um homem dá após uma refeição farta. Pelo menos esta é a minha tese de doutoramento, a qual estou a tentar documentar com casos práticos (gatas aqui do estaminé, por favor cooperem se puderem, estou a precisar de mais casos). Quem nunca no meio da sessão de queca com a vizinha de baixo ouviu um sonoro PFFFFTTTRRRR? Ao qual a vizinha rapidamente disfarça com um 'Ai amor, deve ter sido a cama a roçar na parede'. Deve ser deve. Por isso homens do mundo unam-se. Esta é a nossa arma de ataque para nos peidarmos livremente em casa. Quando lançarmos um sonoro peido a meio do jantar e ela começar 'Amor, isso não se faz!', já tem resposta pronta...

sábado, 20 de outubro de 2007

Temperado com Amor

Quantas vezes não desabafamos, não fazemos o choradinho, " que saudades da comidinha da minha mãe " ?

Quem nunca sentiu saudades que se chegue à frente a fim de receber o correspondente fuzilamento ou apedrejamento conforme o preferido. Agora falando das pessoas normais que sentem essa saudade , há finalmente uma solução!

Estou seriamente a pensar em abrir uma cadeia de restaurantes que servirão apenas comidinha das nossas mães!

A estratégia é muito simples, vou formar um grupo de cozinheiros que terão aulas de cozinha dadas por cada uma das nossas mães, nessas aulas eles aprenderão a fazer os principais pratos e as especialidades culinárias de cada mãe.

Assim e cada vez que formos a um desses restaurantes poderemos pedir "olhe queria um arroz de polvo à mãe do black russian por favor!" melhor ainda, conhecendo as artes das mães dos nossos amigos poderemos tambem saborear as suas receitas sempre nos apetecer.

Poderia funcionar assim : " queria uma sopa da mãe do Carlos Silva a seguir um arroz de polvo da minha mãe e como sobremesa uma baba de camelo da mãe do Luis Peixoto, por favor!"

Ainda me falta é acertar num dos ingredientes que parece ser determinante na manufactura destas receitas, que é a quantidade de tempero de amor de mãe. Mas com o tempo lá chegaremos...ou não!

Para já os empregados já andam a aprender a fazer festinhas na cabeça e a dizer em tom de mãe "estás mais magro, andas-te a alimentar ? "

Black Russian

Choque frontal

As historias no metro a mim fascinam-me. Pronto, entusiasmam, vá lá. Sim, são boazinhas. Sofriveis...a quem é que engano, SÃO BOAS COMO AS GAJAS DE ERMESINDE!!!

E as que me acontecem a mim ainda me fascinam mais.

Eis que estava eu um dia no terminal de uma das linhas de metro à espera que o dito chegasse. Era um dia de semana, e tudo seria normal não fossem o facto de serem 7h00 e portanto ainda haver muito pouca gente na plataforma, à espera. Chega o comboio, abre-se a porta, e eu pego na mochila, pego no saco de desporto e entro na carrugem, com mais meia duzia de pessoas.

Pequeno parentesis.

Entrei eu e meia duzia de pessoas, ou seja, sete almas ao todo, numa carruagem com 40 lugares (ou mais).

Encaminhei-me pois para um dos sitios com 4 lugares, dois frente a frente. Vou nas calmas, como é obvio aquela hora da manhã. Nisto, entra uma senhora de rompante, quase esbarrando na coluna central e, olhando para mim e depois olhando para o lugar para onde me dirigia, lançou-me um olhar de desafio. De repente, achei-me no faroeste, com a pistola caida na anca e o chapéu de cowboy sobranceiro sobre os meus olhos, exceptuando o facto de ir carregada com duas malas, uma em cada mão e ser-me impossivel chegar à pistola.

Bem dito bem feito, a senhora arranca num sprint e senta-se num dos bancos do corredor. Porreiro, eu até saio numa das ultimas paragens, vou no banco do lado da janela, pensei eu. Nisto, quando estou para entrar para esse lugar, não é que a dita senhora chega-se para o meio do banco e olha para mim com se eu fosse um empecilho?

Eu fulminei a mulher com o olhar e ela, percebendo, lançou-me um sorriso amarelo, enquanto, apressadamente e com a voz tremendo (pois o meu 1,80 e mão larga não engana ninguem, se esta pata assenta na cara de uma pessoa, é para a deixar roxa 3 dias) chamava pelo homem que a acompanhava, para que se sentasse ao pé dela.

Eu, especada no meio da viagem para o banco da janela olho para trás e vejo um senhor a entrar calmamente no comboio e que se depara com aquela situação. Encolhe os ombros. Atrás de mim ouço um ténue "desculpe!" e eu, não querendo ser insistente, visto que até há mais lugares no comboio, retiro-me e sento-me no compartimento do lado, e olho directamente para a mulher, enquanto o marido "sinceramente, então para que era essa pressa toda se o comboio vai vazio?".

Não percebo esta vontade que as pessoas têm para competir por lugares no metro quando este vai vazio. Não percebo também se assim é, porque é que não existem mais Obikuelos neste pais. Acho que os senhores olheiros é que ainda não foram averiguar as velhas de 60 anos que andam nos metros deste pais. Acho que é uma mina que andam a desperdiçar.

Naughty Cat

MAL PASSADO

medusasss disse... Tenho a certeza que o black catdog escreve explendidamente sobre tudo o que lhe for pedido!Mas... que tal... paixão arrebatadora de um gato pelo peixinho vermelho de aquário... e consequente dolorosa depressão quando o peixinho morre e o dono lho põe no prato para degustação? :P

-//-

E porque não? Supper's ready... :-) -//- A minha história é uma história sem final feliz. Vou saltar no tempo, mas não se assustem porque nós gatos caímos sempre de pé. Mesmo quando saltamos para trás, recuamos e dolorosamente aterramos num tempo feliz que entretanto acabou. Quando ele entrou na casa, patético no seu saco de plástico, uma mancha rubra a balançar ao sabor da mão do dono (do peixe), senti de imediato uma angústia que afinal não passava de uma premonição. Fixei o olhar naquele borrão vermelho com barbatanas enquanto assistia à sua transferência para a jarra pirosa que eu várias vezes tombara, sem sucesso, para livrar os aposentos de tamanha aberração e percebi que havia algo de especial na criatura. Poucos dias passariam até a Red (ouvi os meus hóspedes humanos permanentes baptizarem-na assim) se instalar em definitivo num aquário de vidro atafulhado de objectos decorativos, filtros e outros volumes que quase não sobrava espaço para o peixe nadar. Nos dias que se seguiriam concentrei na recém-chegada a minha atenção. Observava-a horas a fio, dissecava-a de fio a pavio com um olhar atento alimentado pela minha natureza interior. Não tardei a viciar-me naquela rotina de observação, senti nascer uma atracção que me perturbava. Porém, algo em mim gritava que me afastasse, que de todo evitasse uma intimidade excessiva com aquela protagonista de cinema mudo que preenchia boa parte dos meus dias com o seu inevitável silêncio enquanto eu ruminava a minha crescente paixão. Não tardaríamos a trocar olhares incandescentes e a sonhar cenários escaldantes a dois, telepatia, e assim se foi aproximando o dia fatídico a partir do qual me entreguei ao delírio da dor. Ela morreu por amor, suicida. Mas o amor da minha vida saltou do seu refúgio, desesperada, pela visão tétrica de uma paixão antiga, grelhada para consumo, na chapa onde ela o reconheceu quando o transportavam para o repasto familiar a que, horrorizada, assistiu. Fiquei destroçado desde então e quase perdi a razão ao longo de um penoso flagelo que culminou numa tragédia cruel. O dono (do peixe que me traiu com o coração) recolheu a infeliz do meio do chão, já defunta, e ocorreu-lhe servir-me o cadáver à refeição poucas horas depois, o destino a confrontar-me com uma última decepção que acabou por expor os meus sentimentos a nu. O momento da despedida foi seco. E cru…

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ora dá cá um, a seguir dá outro, e depois mais um, que só dois é pouco...

Já me esquecia: barba rala- um must! E há sinais únicos... E um cachecol elegante faz a diferença. Que me dizem?

Para não se irem sem resposta

Para comer e para coçar, o que custa é começar...

E no embalo, acrescento que não resisto a uma nuca delineadinha, num pescoço esguio e comprido, com uma maçã de Adão que nos remete para o pecado.
Ai, ai...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

À laia de slogan publicitário, está inaugurada a nova rúbrica

Os homens são muito mais lineares: gostam de pernas, perdem-se por rabos e não resistem a um bom par de mamas. O resto é paisagem ou, como diria um conhecido gato, "a mulher é todo aquele pedaço de carne à volta das maminhas".
Nós, gajas, somos muito mais complexas. Gostamos de pormenores- como hei-de dizer?- pormenorizados. Passo o pleonasmo.
Eu perco-me por uma covinha no queixo, aliás, num maxilar estupidamente bem delineado. Isto para começar...

SETE VIDAS E DEPOIS

Diz-me não. Desdenha-me, ostensiva, como a tua natureza mais instintiva te diz para fazer. Insiste em dizer que rejeitas tudo aquilo que te prometo no tom quente e luminoso do olhar que disparo à queima-roupa sempre que passas por mim, eu aceito que te comportes assim, como compete a quem exige o melhor. Obriga-me a disputar o privilégio de um lugar a teu lado quando ignoras o resto do mundo e te sentas sozinha no cais a apreciar cada pôr-do-sol.

Diz-me que não queres, olhos nos olhos, o aconchego do meu calor para contrariar a brisa que sopra do mar e te arrepia, quase tanto como a simples ideia de um toque suave no ponto mais sensível dessa tua pele vestida para arrasar. Mostra que preciso de lutar pelo direito divinal de usufruir da tua companhia ou apenas pelo prazer incomensurável que proporcionas com um simples momento da tua preciosa atenção.

Diz-me não, outra vez. Ou mais ainda, se assim o entenderes. Filtra-me a vontade no coador da tua aparente indiferença, desafia a minha vaidade com o requinte de quem a pretende vergar com a humilhação de uma recusa. A atitude displicente de quem se escusa a atender a entusiasmos passageiros, meros devaneios de uma corte tão inconsequente como fugaz.

Ensina-me como se faz para dar a volta à tua renitência e perdoa-me a insistência que te prova este empenho feroz em contrariar esse porte de inatingível sem contudo o beliscar na sua dimensão de armadura, tão eficaz, contra os outros que parecem querer-te tanto como eu. E tu, sempre distante, inexpugnável, afasta essa falsa concorrência recorrendo à mesma estratégia com que não consegues desarmar a minha vontade de ficar ao teu lado no pontão enquanto a noite se anuncia em cada final de dia ao nosso dispor.

Diz-me não, quantas vezes quiseres. Mas perde as veleidades que tiveres, pois apenas consegues adiar o momento da concretização daquilo que o destino planeou e a melhor razão que te dou é a longevidade da minha resistência a esse teimoso recusar.

Saboreio o teu ronronar por antecipação enquanto na minha imaginação nos vejo colados como um, recortados no horizonte dos ocasos que adivinho nas sete vidas que contigo partilharei.

Olé!

Hoje estou assim: falta-me apenas o leque e o vestido às bolas para partir! *
*(Mary, acho que agora é a minha vez!)

Twin Peaks Intro

Há miudos que tinham medo de vampiros. Outros de lobisomens.E outros de sopa. Eu tinha medo desta música.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Ainda a propósito das reais idas ao WC

Caros amigos, não quero que fiquem com a ideia errada em relação a esta felinagem que por aqui anda neste blog. Aqui a gatada é da "ai sóssaiati" e é muito limpinha. "Cá nada" de limpar as felinas caudas com folhas de couve! Nós usamos do mais fino papel higiénico, usado apenas nas casas reais do Mónaco. Aquilo é coisa para custar 500 euros! O Rolo! Aqui fica o comprovativo das nossas actividades no WC.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Homens do norte... do centro... do meio, vá lá

A triste realidade à qual eu chego, e que se calhar até nem é assim tão triste, é que os homens portugueses ainda são os mais jeitosos que se consegue apanhar nas conferências internacionais. Salvo certas excepções como sejam os rapazes que trabalham no meu estaminé universitário e que, infelizmente, não adoçam a vista aqui à vossa Naughty Cat.

Tentei agora terras de Bruxelas, onde a lingua enrola-se-me toda a tentar imitar alguem a dizer uma palavra das deles (podem ver o meu relato sobre esse banho de "coltura" no meu estaminé privado). Talvez este enrolanço seja afinal não mais do que um treino para depois o french kissing sair bem...até porque os franceses beijam MAAAAAAAAAAAAAAL (isto, segundo experiencias reportadas no ouvido da Naughty).

Por isso resta aos compadres Belgas, Suiços e Holandeses tentarem fazer valer esse ditado. Mas tomando como população estatistica as fronhas que tenho visto por cá, tenho só de mandar um grande saravá ao gatil português que, apesar de pardos, são uns SENHORES PARDOS.

Naughty Cat

Assim a modos pra completar...

... o último post, cá andei eu a fazer umas exaustivas pesquisas para vos fornecer a vós, caros leitores, informações importantíssimas para a sobrevivência quotidiana desta viagem que é a vida e desta certeza que é o cagar.
Ora cá estão, portanto, algumas técnicas pra cagar na mata, caso alguma vez decidam acampar e saborear este deleite de momento que é exprimir o esplendor quase-orgásmico da cagada na plenitude da natureza.
(clicar pra ler)
Agradece-se aos leitores que tenham mais sugestões, pois que avancem com comentários.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Grande Pontaria

A história que tenho para vos contar é verídica. Certo dia resolvi ir com mais uns gatos aqui do bairro, a uns desses festivais de verão que há por aí por todo o Portugal Continental. Iamos no comboio, cheio daquela malta estranha (que não sei porquê anda sempre de olhos vermelhos, deve ser de dormir pouco) quando um dos amigos da gataria resolve ir fumar umas cenas maradas que por lá andavam. Logo depois de dar uns bafitos na cena marada (que por acaso mandava um grande aroma)o Manecas perguntou se também queria. Eu disse que não. Não sabia bem o que era aquilo, logo não lhe ia tocar. Esperto, pensam vocês. Ou não! lol!
A verdade é que esse acto correcto começou a moer o juízo aqui do Black G. Todos riam imenso, com um ar extasiado e eu ali feito parvo. Então não satisfeito por ficar a ver os outros todos contentes, agarrei-me a uma das garrafas que por ali andavam perdidas. Informaram-me que era Vodka. E vai disto, pumba...um golaço de vodka da boa. A sensação de gratificação passou-me depressa. Aquilo não era vodka. Era BENZINA! Exacto benzina!!! Pensei que ia morrer...mas não, rapidamente fiquei igual a todos os outros que ali estavam, sorridentes e com olhos à benfica.
Esta história toda para vos contar o que aconteceu nessa mesma a noite. Deitado na tenda a curtir os restos benzináticos no meu corpo. Um ruído, qual leão, fez-se soar...era o meu intestino santo! Foi sair a correr, qual Obikwelu, para dar vazão a toda aquela euforia intestinal. No meio de tanto pânico, tive o momento de lucidez de não ir a uma daquelas WC portáteis. Se vou mandar o pastel ao menos com dignidade. Fui à mata!!!!
Entrei lá para dentro do matagal, escuro que nem bréu e procurei um sitio onde a luz lunar me pudesse abraçar e me acolher naquele momento triunfal. Andei uns 200 metros mata dentro. Vejo a lua, o luar, o rio... e penso é já aqui. Arriei a calça, olhei para o lado...e pimba...
TAVA UM GAJO A CAGAR AO MEU LADO!
Olhamos um para o outro, acenamos e saiu um escapado e sofrido "Tudo bem man? Tudo!"...e a coisa fez-se!
É como já dizia o ditado "Mais vale não cagar sozinho, se estiver bem acompanhado!"
Até para a semana pessoal!

domingo, 14 de outubro de 2007

Tomorrow will never come

Esqueleto Luminoso em Boidobra

Como já devem ter percebido, o espaço aqui não é só dos Gatos Pretos. É também dos leitores. Vocês rulam isto tudo, mandam em nós, gritam connosco, sodomizam-nos usam o chicote e o fato de cabedal e dizem que querem mais e mais ... er.. acho que já perceberam a ideia. Pois bem, uma fiel leitora dos gatos enviou-nos a história que a seguir publicamos, com adendas e tudo. DESAFIAMOS, portanto, qualquer leitor que nos leia ou não para nos enviar a sua história, qualquer história, a falar sobre qq coisa que interesse, que não interesse, que tenha bolinha, sem bolinha, fetiches, fantasias não reveladas, traumas de infância, momentos hilariantes ou embaraçosos, enfim, tudo e mais alguma coisa. Aqui fica o texto da Xnow, de Boidobra:

Era eu uma menina de 11 anos, cujo apelido era "esqueleto luminoso" (mas isso daria outra história).. quando os meus pais decidiram mudar radicalmente a minha vida alterando na minha morada palavras como Viriato (o grande) bloco 7 (número mágico) e Bairro da Biquinha! para coisas como Alâmpada (nunca percebi) e melhor que tudo Boidobra!

Depressa me foi dada a explicação, antigamente, nesta terra chamada Terra Santa existia o hábito de, sempre que alguém falecesse, ou houvesse fogo os sinos da igreja tocavam/ dobravam de forma a chamar a população, tipo ponto de encontro, estão a ver?

Ora, naquela altura os cordões(?) dos sinos era feitos de palha e muitas pessoas tinham gado que "passeava" alegremente pela Terra Santa.

Já se está mesmo a ver, um belo dia, os sinos chamaram a população ao seu ponto de encontro mas quando as pessoas se aproximaram viram que era um boi, aliás um belo de um boi, a comer a corda do sino, o que o fazia tocar.

Então as pessoas diziam Oh é o boi que dobra...

E de Terra Santa passou a Boidobra! A verdade é que "aqui vou ser feliiiiiiiiiz" pelo menos perdi o apelido... ...

Estive a ver o nosso site que por acaso nunca tinha visto LOL e parece que afinal o boi n comeu nada a corda ele ficou com um corno preso ... o que torna tudo mais fascinante

«Da torre sineira da Igreja de Santo André pendia uma corda que o sacristão atara ao badalo do sino maior afim de evitar a subida da escadaria para o toque das “ave-marias”.

Terminada essa corda por argola ou aselha, na qual, certo dia, um boi que por ali passava, enfiou um dos cornos. Sentindo-se preso, o animal puxou insistentemente a corda, o que obrigou o sino a dobrar. E logo alguns moradores do lugar exclamavam: “Boi dobra!”.

Supondo, talvez, o caso um milagre dos céus nada mais foi preciso para que dali em diante, toda a gente da terra passasse a chamar Boidobra à pequeníssima povoação de Santo André, do concelho da Covilhã. »

sábado, 13 de outubro de 2007

Objecto de Luxo #4 Maria Alexandra (Maryyyy)

Stress Pós-Porto

Finalmente compreendo, aliás entendo, mais ainda...aceito! Aceito a razão pela qual em cada 6 palavras proferidas por um nortenho, duas serem asneiras. De facto poucas outras palavras me vieram à mente ontem à noite durante a 1h e 45m que estive parado numa fila para percorrer a singela distância de 2,5 km. O transito completamente parado, caótico, estagnado, morto, podre, putrefacto, era mesmo convidativo a esquizofrenia. Pensamentos de genocidio passaram-me pela cabeça. Sair do carro e começar a dilacerar, esventrar, desmembrar, todos os condutores à minha frente e fazer explodir todos os seus carros até ter o caminho desempedido. Por esta altura reparei no retrovisor um leve levantar de um dos cantos da boca, quase a formar um sorriso perante a ideia de destruição, o que me deixou um pouco preocupado, mas ainda so estavamos no princípio. Ontem fui levado ao limite da paciência, paciência essa que eu julgava ser enorme, flexivel e amadurecida nos meus 32 anos de existência, enganei-me redondamente! A falta de movimento, a impaciência crescente, agora aliadas a uma tenebrosa, subita e inflexivel vontade de "ir fazer um xixizinho" puseram a linha da loucura demasiado perto. Naqueles momentos desenvolvi repentinamente um sindrome de tourette agudo. Asneiras fluíam da boca como promessas num politico em campanha. O habitáculo do carro foi a testemunha silenciosa da minha insanidade temporária ( lembrar de tentar colar os botões do rádio e a manete dos piscas ) . Por momentos senti-me a delirar, salivava enquanto vociferava asneiras que nem eu conhecia ao mesmo tempo que entoava musicas do tony carreira . O caso era sério! Falam em tortura chinesa, ponham os criminosos durante 1h 45m naquelas condições que eles confessam tudo. Nem é preciso trautear as musicas do Tony. Passado todo este tormento e depois da bexiga devidamente restabelecida à sua dimensão original, pensei que realmente nestas situações extremas não é com um "apre" ou com um "irra" que vamos lá . Tem mesmo de ser asneira e da grossa! Agora com isto tudo uma questão levantou-se-me , já existia o sindrome pós-guerra, pós-traumático, e outros, entretanto eu penso ter desenvolvido um sindrome pós-Porto, o que eu queria saber mesmo era se tambem poderei receber um subsidio qualquer para ajudar a ultrapassar isto! É que agora em cada 5 miaus lá sai uma #&£@§§## e sinceramente não me apetece nada ir para o Porto viver só para me sentir integrado. Se calhar o melhor mesmo é visitar a nossa psicóloga Gata Pingada, para saber o que ela pensa.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

É tudo a dobrar! (by CatDog)

Hoje podia falar-vos de sexo. Mas não falo. A estreia neste salão nobre do espaço mais felino que a blogosfera já conheceu será pautada pelo decoro e pela decência que parece arredia nas mentes e nas obras aqui expostas.

Vou antes debruçar-me sobre a complexa questão da dupla personalidade, um tema fascinante e que poderá contribuir para o desenvolvimento de uma terapia para este problema que me atormenta e certamente preocupará cada um de vós, os que miam prás paredes e aguardam uma resposta.

Ser um catdog implica possuir um conhecimento profundo da dualidade que assola o quotidiano de quem por um lado não resiste a um receptáculo cheio de serradura e pelo outro deixa-se atrair por um simples poste de iluminação urbana. Estou a falar-vos, naturalmente, de necessidades fisiológicas elementares.

E isso conduz-me ao profundo drama que me aflige quando parte de mim se concentra em impressionar uma gata boazona e o outro extremo insiste em snifar-lhe aquilo que tomarei a liberdade de designar por cu.

O embaraço é uma constante da vida de um híbrido, permanentemente confrontado com uma forma espontânea de indefinição que se apodera de quem, com dois lados à escolha, nunca sabe para onde cair. No meu caso, sobrepõe-se invariavelmente a personalidade forte da componente felina (que acaba por impor uma espécie absurda de ditadura porque a dita revela-se mole na maioria das ocasiões).

E é aqui que assenta uma boa parte da carga pejorativa desta ambiguidade inata que caracteriza os animais com natureza bi. Ao contrário dos humanos, de quem se diz serem mais felizes os que dão prós dois lados (the best of both worlds), um catdog vive em permanente aflição por causa dos preconceitos que derivam da tradicional hostilidade entre as duas espécies representadas.

Quando o gato em mim pretende copular uma siamesa dengosa, o rafeiro da ponta cedo ou tarde perde o controlo e cede à tentação de lhe mordiscar os mamilos. É um vício de boca que muito apoquenta as miúdas.

Em contrapartida, o meu lado canino (é quase tudo canino, mal se vê) compensa com a simplicidade das suas reacções instintivas (e por norma idiotas) a complexidade imperscrutável que o carácter de qualquer gato possui.

Em certa medida complementamo-nos, pese embora o facto de serem poucas as parceiras de qualquer das espécies que se predispõem ao dois para uma que a minha fisiologia ambidextra possibilita e uma moral mista permite tolerar.

E claro que poderia explorar aqui os segredos escabrosos que partilhamos, gato e cão, no somatório de uma existência onde abundam os momentos insanos que brotam de uma nítida tendência para a bipolarização.

Mas isso já implicaria estender em demasia este post e eu, que nada possuo que estique por aí além, não posso maçar quem me lê.

E não estou aqui para enganar ninguém.

CatDog

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Bigodes

Há que saber uma coisa: as mulheres não gostam de pêlos a sairem de sitios estranhos ou serem de tal ordem numerosos que dariam para fornecer a casa Soraya de tapetes (não persas) durante alguns anos.
Mas enganem-se os homens se julgarem que nós não gostamos de pêlos porque é uma coisa estética (isso amor, larga lá a gilete). Nós não gostamos de homens que se depilam. A sério, larguem lá de quererem armarem-se em fortes e meter cera na peitaça. Isso é algo que só as mulheres conseguem aguentar. Isso e agulhas. Ainda me lembro, com algum doce no canto da boca, quando os olhos esbugalhados e cara pálida do meu pai enquanto o médico, ao não encontrar uma veia decente no meu braço, teve de se atirar ao pescoço. Talvez seja por isso que eu gosto tanto do Drácula de Bram Stoker.
Mas adiante. Pêlos.
Eu vou vos dizer porque nós não gostamos de pêlos. Eu sou uma daquelas quando se senta no trono real, ao invés de folhear uma revista, ou a secção cor de rosa do 24 horas, olha para o chão da casa de banho. E não há coisa pior do que ver o chão cheio de pêlos. E não me digam "e como sabem que são de homem? podem ser vossos". Senhores, nós sabemos. Vocês é que podem não saber para que serve um bocal de chuveiro. Ou uma vassoura. Ou um mini-aspirador!
Da próxima vez que quiserem pinocada no chuveiro ou, quem sabe, em cima da mesa de trabalho do escritório, lembrem-se daqui da Malandreca. É que ninguem gostaria de entregar um dossier do projecto e encontrar entalado entre a folha de balanços e um protocolo um encaracoladinho.
Tenho dito.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Holocausto Sexual

Há coisas que são capazes de tirar o tesão a um Gajo mais rápido do que pensar na Júlia Pinheiro. São as conversas de Gaja.
Um conselho caros amigos leitores: Não vão em cantigas de programas só com gajas.
Posso-vos dar um exemplo: O meu amigo, cujo nome convenientemente não vou revelar (mas que começa em Black e acaba em Cat), foi no outro dia jantar com mais quatro meninas.
Eis senão quando a meio do jantar:
Menina XPTA: Ai amigas, nem sabem o que me aconteceu...
Black Cat: Amigas? Mas eu...
Menina XPTA: Ai Black, tu sozinho é como se fosses uma de nós. Pois ia-vos a dizer que apanhei uma infecção urinária!
Menina XPTE: Ai querida, que horror! Da última vez que apanhei uma andei a mijar sangue uma semana.
Menina XPTI: E eu quando apanhei aquele fungo? Andava a escorrer líquido verde! Parecia podre! Era cá um cheiro a bacalhau.
E pimba, o Black saiu do restaurante e já estava paneleiro. Agora passa os dias a ver a tertúlia cor de rosa e a tentar arranjar o número do Claúdio Ramos.
Eu próprio, Pussycat de seu nome, ia caindo numa esparrela do género. Foi no Algarve, na praia:
Menina XPTO: Elá, tenho um pintelho encravado.
PussyCat: Como? Mas eu estou aqui, não podem falar des...
Menina XPTU (interrompendo): Mas fazes a depilação onde?
Menina XPTO: Epá, faço lá na Alzira. Desta vez pedi uma depilação 'à bigodinho do Hitler', mas a gaja depilou-me quase toda.
Ok, Alto lá. Agora cada vez que vou dar umas lambidelas lá no sítio só me vêm à cabeça imagens do Holocausto e pobres judeus a definharem em camâras de gás. É toda uma geração de gatas que vai perder a minha perícia do minete.
Meninas, convençam-se de uma vez por todas: Por muito amigas que possam ser do sexo masculino, vocês são apenas umas mamas, com umas merdas agarradas. Ok, como são amigas, têm direito a nome e quiçá até a um pouco de respeito. Mas no fundo, no fundo, tudo o que nós queremos saber das vossas vidas é o número do soutien.

Objecto de Luxo #3 Gata Pingada

Dou uma lambidela a quem adivinhar em que consiste o meu objecto de luxo favorito que aqui apresento na sua versão frente e verso!
(Adenda- Sim, é um soutien colante! Não segura nada mas tapa os mamilos! Pode-se ver no verso o látex aderente, como nas meias de ligas. Compra-se na Intimissimi num "Sexy-Kit" rebuscadíssimo pelo simpático preço de 19, 90€. Recomendo.)

Chicotada Ecológica

Este é daqueles posts que tanto dão para o "Sport" como para o "News", pois a demissão de Loureiro júnior da presidência do Boavista cabe bem nas duas. Se por um lado, o facto de o demissionário em causa ser o responsável máximo pelo clube do Bessa o posiciona à partida no âmbito desportivo, a raridade de ser o Presidente do clube e não o treinador a sair na sequência dos maus resultados desportivos (e financeiros, não esquecer) permite-lhe o estatuto de notícia e com algum destaque (algo de muito apreciado pela família). A derrota caseira dos axadrezados frente ao Belenenses fazia temer pela cabeça de Jaime Pacheco e adivinhava-se uma atitude radical face ao descalabro de um ex-campeão mergulhado na zona de despromoção. João Loureiro foi mais radical no ideal social e, de alguma forma traindo a pose "quantos são" do major seu progenitor, e virou as costas ao "inimigo" sem se afirmar (re)candidato às eleições a marcar para Novembro. Resta apenas saber se se trata de uma demissão à Alberto João (amanhã estou lá outra vez, lavado e enxuto, como novo), apenas para serenar a contestação interna e melhorar o ambiente que deve ser de cortar à faca, ou se temos aberto um precedente que muitos adeptos de uns clubes que eu cá sei não se importariam de ver instituído...

Personalidade narcísica: EU?

Veio-me à ideia que devia haver uma faixa na auto-estrada para situações realmente urgentes. Uma espécie de fila expresso, como aquelas que há no MacDonald's, em que há cinco empregados para cada cliente: um anota o pedido, o outro regista na caixa, outro vai buscar o hamburguer e as batatas, outro enche o copo com a bebida pedida e um quinto dá o troco e o sorriso da praxe.
Na auto-estrada devia ser assim. Por exemplo, a semana passada, a caminho da Estação do Oriente para apanhar o inter-cidades para Évora, e depois de sair de casa atrasada vinte minutos, ter que voltar atrás para ir buscar o telemóvel esquecido, devia haver logo um empregado à entrada da faixa da auto-estrada.
A função desse primeiro empregado deveria ser a de ler o meu pensamento para saber anotar qual o meu destino. Perguntam-me vocês e com razão? Porquê ler o pensamento? Pois bem, porque de manhã eu não gosto de falar com ninguém, tal é o bom humor e porque, devido ao carácter emergente da situação, parar para se falar era uma perda de tempo.
Anotado o pedido de destino, um outro empregado (mais à frente, já se está a ver!) comunicava para toda a via, para que os outros automobilistas se desviassem e para que as filas de trânsito se compactassem nas restantes vias.
O terceiro empregado estaria situado já quase ao pé do destino. Cabia-lhe a tarefa de assegurar que a intenção manifestada junto do seu primeiro colega se cumpriria. No meu caso específico (e apesar do atraso...) que eu chegaria a apanhar o dito comboio. Para isso efectuaria todas as deligências específicas: reservava-me um bilhete de urgência e pedia à CP que não partisse antes da minha chegada.
O quarto empregado estacionar-me-ia o carro, de preferência sem correr o risco de apanhar uma multa de 30 euros e fazia parar o trânsito de forma a que eu pudesse atravessar a estrada à vontade e não caisse estatelada no chão e sujasse as calças do tailleur.
O quinto empregado era para situações imprevistas. Voltando ao exemplo, poderia estar junto às portas do comboio a bloquear o fecho automático para que as mesmas não tivessem qualquer possibilidade de se fecharem antes do meu embarque.
Esta é, realmente, uma ideia tranversal e aplicável a várias actividades do nosso dia-a-dia, não apenas às auto-estradas. Pena que o exemplo desta MacDonald's visionária não seja, amplamente, difundido e divulgado.
Estou certa que melhoria a qualidade dos serviços, baixaria o índice de desemprego e aumentaria a qualidade de vida dos portugueses. Aqui está a ideia. Apliquem-na. Não cobro direitos de autor

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Reynaldo Guianecchini

O que fazer perante esta visão dos deuses felinos? Eu rendo-me.

Aquelas pequenas coisas que nos fazem chiar de raiva #1: Amigos dos forwards = Amigos da onça

Já dizia o meu amigo Marocas, um Korat bem catita, que eu sou uma gata com boa têmpera. O que é verdade. Puxam-me o rabo, puxam-me os bigodes, puxam-me as orelhas e continuo na boa, metida comigo, nunca me esquecendo de uma das minhas máximas preferidas: os cães ladram e a caravana felina passa. Mas se há coisa que me faz, literalmente, trepar às paredes e esgatanhar tudo o que é sofá, cortinado ou colcha num raio de 100 metros são aqueles pretensos 'amigos', que mesmo após dez quinze dias sem termos qualquer notícia deles insistem em bombardear-nos com tudo o que seja spam, chain-mails e forwards em geral que lhes tenha caído na inbox. E lembrei-me hoje em particular deste tema que tanta urticária me causa devido a uma situação curiosa... Curiosa talvez não... Vá, ridícula mesmo! Ora bem, reza assim a história... Aqui há uns tempos andei eu numa acesa troca de fluídos com um gato, uma história que não deixou grandes de marcas e menos saudade ainda. Uma aventura fugaz portanto. Depois de uma troca de mensagens mais ou menos evasivas, mais ou menos a despachar, aqui esta vossa estimada tomou a decisão de não voltar a pôr os olhos, nem qualquer outra parte da sua fabulosa anatomia, em cima do bicho. E pronto, lá continuei eu a minha vida pacata e livre de impecilhos, verdadeiramente convencida que não ia voltar a ter qualquer contacto com a peça, a não ser aquele estritamente necessário e estritamente social, uma vez que temos alguns spots de vadiagem em comum... Acontece que hoje de manhã, andava eu nos meus afazeres, tranquila, sem aborrecer ninguém e sem ninguém para me aborrecer a mim, e eis se não quando me caem não um, mas sim dois forwards desta avantesma na minha caixa de correio! Não, não me estragou o dia (é preciso bem mais que isso!). Mas fez-me reflectir. Esta gente é realmente impressionante! Mesmo após um óbvio afastamento, continuam a dar-lhe na bodega dos forwards! O que é que pretendem atingir com isso? Irritar profundamente? Gozar com a cara das pessoas?... Uma ameaça de morte? Sim, porque as merdas que circulam hoje em dia por essas caixas de correio virtuais são tudo menos informativas ou lúdicas!... Sinceramente, não percebo a intenção... E não tenho qualquer pachorra para isto! E depois também há aqueles energúmenos que se dizem nosso amigos mas que acabam por substituir o "Olá! Tudo bem? Como tens passado?" pelo "Ajudem a bébé Pamela Marisa que sofre de uma leucemia mieloblástica aguda com displasia multilinhagem, que para além disso, coitadinha, ainda padece de sifílis que lhe foi transmitida pela mãe que era uma putéfia de todo o tamanho, a arranjar um dador de medula compatível" ou o mais brejeiro "As melhores anedotas de todo o mundo acerca de putas sifilíticas" ou, ainda, o clássico "Reenvia este mail nos próximos 0,000084653 segundos a 3848797694 dos teus contactos ou irás contrair sifílis nos próximos 0,00435456 segundos e a tua genitália ira apodrecer e cair". Parece que para esta gente não passamos de um endereço de email! É por estas e por outras que uma queridíssima e amicissíma (leia-se ironicamente) gata dos meus conhecimentos levou com um bloqueio no 'Mêssênê' e um filtro de junk mail... É que o raio da bicha era aos cinco e seis por dia! E daqueles com imagens, vídeos e tudo o que pese mais de 2Mb... Que nunca demoram menos de 3 horas a ser descarregados... Enfim, e nem vou falar daquele outro que me enviava pornografia com gatas, não sei se pretendia que aquilo fosse uma mensagem subliminar, mas acabou por lhe sair o tiro pela culatra, uma vez que ainda não entrei na minha fase lésbica... Amiguinhos, a noite já vai alta e o texto já vai longo... Mas não queria terminar sem vos deixar com este pensamento: para todos aqueles viciados no botãozinho "Forward", vão para o caralho antes que eu vos ponha as garras em cima! Assim mesmo, com as letras todas e sem lápis azul da censura! Tenho miado! Nota: Eu espero que a estimada audiência esteja consciente que 99% destes forwards se destinam unicamente a captar endereços de email para fins ilícitos e que os apelos neles contidos são, na sua larguíssima maioria, treta da grossa, e que eu não estou apenas a ser muito mázinha!... Embora esteja a ser um bocadinho, admito...

Nóa não agredimos... nós defendemos os atletas!

Ainda o caso Scolari Nóis não agredimos...nóis defendemos os atletas. Pingolim é matraquilhos!

Sexualidade a Metro!

Aqui a Kitty é uma gata muito atenta e observadora e tem reparado que o mundo dos humanos está a ficar um bocadinho esquisito. Os humanos machos estão a ficar cada vez mais semelhantes às fêmeas o que deve tornar as coisas um bocadinho esquisitas e complicadas na altura do acasalamento.

Ora, esta nova tendência dos machos ficarem mais efeminados foi simpaticamente designada por Metrossexualidade e o resultado está à vista. Temos este belo exemplar designado por José Castelo-Branco, que no panorama português deve ser o mais gay…. ai perdão, metrossexual de todos os machos.

Por favor cliquem na imagem, rápido, rápido!!!

Eu sou uma gata moderna, não me interpretem mal mas… aquela maquilhagem…aquelas unhas pintadas… aquele umbigo à mostra… aquelas calças de cabedal justas a apertar uns tintins já de si bem espremidinhos no fio dental… Enfim, só me dá vontade de cuspir uma bola de pêlo. Mas confesso que gosto muito do ar de alegria e satisfação dos meninos que vão a acompanhá-lo, devem já estar a imaginar a festarola que vai ser quando chegarem a casa! E não pude deixar de reparar nas letras que estão a “ladear” o senhor(a), “Cust Cus”… Hummmmm, cheira-me a mensagem subliminar….

Mas isto da sexualidade a metro veio criar uma série de novos hábitos entre os humanos.

Gajo: “Oh querida, já marcaste a esteticista?”

Gaja: “ Ainda não, queres que marque também para ti?”

Gajo: “Sim, ando tão desarranjado… Vê lá bem que tenho que fazer a depilação total, arranjar as unhas dos pés e das mãos, fazer uma limpeza de pele, pintar o cabelo e se ainda tiver tempo arranjar as sobrancelhas”

Gaja: ….. “Nem eu faço isso tudo” ….

Gajo: “Amor, o que achas desta nova t-shirt que comprei?”

Gaja: “Oh querido…. Bem…. É assim… um bocadito… cor-de-rosa…. E decotada… e curtinha na barriga…. “

Caros amigos felinos, o meu maior receio é que esta nova moda chegue de vez ao reino animal, sim, porque já há fortes indícios de que tal conceito está a ser introduzido, ora vejam,

Pois é caros amigos, a depilação total chegou ao reino animal… Isso e… “Síndroma José Castelo-Branco”!

Mas a Kitty não se deixa abater por estes maus augúrios e para esquecer estes nefandos pensamentos vou já, já, comer uma sardinha com chocolate. Fui!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Tudo come menos eu

Durante alguns anos (poucos, felizmente) esta era uma frase que me acompanhava os dias. Não havia escadaria da secundária onde não existisse um casal a que só faltava um topping de chantilly ou calda de chocolate para completar a voracidade de lambidelas.
E porque, dizem vocês? Bem, não tinha pais ricos, não tinha ganho lotaria, e, apesar da minha mãe ter conta no BES, eu não tinha algo de muito importante: uns ténis All Star. Pois, para quê gastar 7000$00 nuns pedaços de lona que deixavam os pés a cheirar a queijo de Castelo Branco, se uns lonas do Guimarães faziam exactamente o mesmo efeito, por 2000$00? Ah, e não tinha calças de ganga da Soviet ou da Uniform, cuja etiqueta minima vermelha fazia as minhas Lee ou as minhas Wrangler (voltem, estão perdoadas) corar de inveja. Ah, e tinha 1,77m de altura, quando todas as outras eram pacotes mais bonitos, pequenos, cheios de sumo de laranja fluorescente com bolhinhas, quando eu era mais sumo de laranja ácido, com grainhas, como eu gosto.
Mas o facto é que, agora, prefere-se o natural. E de repente, aquele soutien preto tipo wonderbra começa a fazer efeito. E aquele top preto de alças começa a fazer desejado. E as botas altas já fazem girar cabeças (mesmo quando o salto de vários cms te deixa com algumas tonturas devido ao pouco oxigénio que se obtem na estratosfera, mesmo que as botas so possam ter sido adquiridas numa loja para gente de pe grande).
Por isso deixo agora a questão: onde estão os vossos All Star agora?

Objecto de Luxo #2 Kitty

Ora, cá estão os meus caríssimos objectos de luxo, sim, porque isto são coisas para custarem alguns milhares... de cêntimos, e isto arrendondando por baixo! Enfim, deixem-me então explicar rapidamente a minha quinquilharia luxuosa, à esquerda temos um perfume fanado à minha dona (porque esta gata é muito cheirosinha) e o caríssimo objecto da direita é uma maravilhosa carteirinha que me acompanha para todo o lado e na qual guardo os meus pequenos tesousos (espinhas, ossos, números de telefone de gatos e que tais).

Amo-a, mas ela foi de viagem com um Angorá Preto

Meus amigos felinos tou desesperado (sniff). O mundo ruiu, as paredes do meu quarto apertam-me, a televisão é a preto e branco, até a comida perdeu todo o sabor! Quer dizer, não perdeu de todo, mas o meu mundo vai acabar, tudo por causa dela. Aquela ingrata, aquela maldita, aquela gata de rua, aquela...aquela gata bonita, especial, maravilhosa...aquela Gata vai com todos!!!! Estou desequilibrado. Já me tentei enforcar mas os novelos cá de casa não chegam para dar a volta ao meu pescoço gordo e esbelto!

O mundo é cruel(sniff)! É vil! O amor agarrou-me, pegou em mim pelas duas patas dianteiras e rasgou-me ao meio. Estou tão destroçado...não consigo parar de chorar. A minha casa parece o estádio da luz, tanto eu como eles, não paramos de meter água!!! Ainda por cima agora, tenho a polícia veterinária atrás de mim, já não sei onde enxugar estas lágrimas. Por vezes apetece-me usar os dedinhos da mãos que parecem almofadas, outras as unhas como navalhas...cortar-me todo!! Eu amo-a muito. Ela é tudo para mim! Senão fosse aquele mísero gato asqueroso com mania que é pavão, ela ainda aqui estava. Como é que ela foi capaz de me trocar por aquele **lho de uma p***. Aquele, aquele Angorá Preto! Preto!!!!!!!!!!! (sniff sniff descontrolado) Eu era o gato preto dela!!!!! EU! EU! EU!EU!

Eu amo-a, mas ela foi de viagem com um angorá preto! (sniff)

Preciso de enxugar estas lágrimas...mas agora também já não posso ir buscar mais papel!A polícia! O Gatil! ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh (desespero)

Notícia do Destak 2ª feira 8 de Outubro de 2007

LADRÃO ROUBA PAPEL HIGIÉNICO

"Um crime insólito tem ocorrido (...) O papel higiénico do WC do governo de (...) não pára de desaparecer. Desde (...) que alguém tem vindo a roubar papel higiénico das casas de banho públicas masculinas, situadas no gabinete do governo. Suspeita-se que a pessoa vá ao local uma ou duas vezes por semana, por volta do meio-dia e rouba cerca de 6 rolos dos suportes."*

Porra, nunca pensei que isto saísse no jornal. Quem se chibou? Tou feito...O que é isto? Que barulho é este? A polícia? O Brás? O quê? Não me apontes isso! UI, mesmo no pescoço! Não, não me levem...NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!

* a noticia é MESMO verdadeira, podem comprovar.

(para a leitora que sugeriu o tema, cá está o dito)